sexta-feira, 27 de julho de 2012

JARDIM DA CLÍNICA DENTÁRIA




Não sei o nome destas flores. Sei que era uma manhã atípica de inverno, apesar do céu nublado. Estava calor. Um calor seco de inverno.

Não passaram despercebidas aos meu olhos, 
e nem desta abelhinha tão atarefada.



Mas elas são lindas, enigmáticas, 
parecem olhar para mim, curiosas e  alegres.


Ao centro desta flor tem pétalas bem fininhas, transparentes, muito delicadas.
Lindas demais!!!

"Os céus anunciam a sua justiça, 
e todos os povos vêem a sua glória."




segunda-feira, 23 de julho de 2012

FLOR DE FIM DE SEMANA


Esta foto me traz boas lembranças. 
Esta flor  parece sorrir para mim, 
parece pousar para esta foto. 
Ela tem uma textura aveludada, 
e contrasta com o verde da paisagem. 
Neste dia eu estava em um restaurante em um sítio. 
Era um dia quente e muito claro. 
O ar puro invadia meus pulmões, 
e a comida estava ótima. 
Eu e meu marido comemorávamos o aniversário 
do nosso casamento, viajando e fotografando. 
As vezes volto no tempo e penso que deveríamos 
fazer isso de novo. 
Uma imagem feliz!!!

Todos os dias do oprimido são maus,
 mas o coração alegre é um banquete contínuo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O CÉU DA JANELA DA MAMI



Vejo estas flores vermelhas de bico de papagaio
 quando olho para cima e à esquerda da janela 
do quarto de minha mãe. Como é inverno, 
vemos galhos secos de outra planta, 
mas as flores me lembram que a vida continua, apesar de tudo. 
O céu está claro, a temperatura começa a ficar mais agradável,
 pois à dias está muito frio. 
Faz seis meses, quase sete, que minha mãe está de cama. 
Mal consegue sentar-se na cadeira de banho. 
Só Deus para dar forças, principalmente à ela.
 Quando abro a janela, ela fica olhando os passarinhos
 que fazem ninho no pé de pitanga. 
Eu sempre tiro fotos das plantas, galinhas e gansos
 para ela ver como está lá fora. Agora acabo de chegar de lá. 
Ela ainda se sente feliz por eu ir lá cuidar dela várias vezes por dia. Não sei como. É inexplicável. 
Agora estou aqui no meu quarto escrevendo, 
sentindo a brisa fria entrando pela minha janela. 
O céu está muito azul, o sol ilumina tudo. 
Sinto a vida em mim. Mas, como será o amanhã? 
O futuro a Deus pertence. 

Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, 
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. 
Basta a cada dia o seu mal.



domingo, 15 de julho de 2012

CHÁ DO CHAPÉU




Dentre as muitas atividades obrigatórias dos últimos dias, 
tive a oportunidade de participar por mais um ano do nosso trdicional Chá de mulheres, 
este ano denominado CHÁ DO CHAPÉU. 
Foi uma tarde entre amigas para louvar a Deus, 
meditar na SUA Palavra, 
e também de muita diversão e quitutes deliciosos. 
Tive o privilégio de estar com minhas filhas Kelly e Karen, 
e também de ver os lindos trabalhos feitos 
na OFICINA DAS DORCAS. 
Amei estar com vocês.

"As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas."

Porque andamos por fé, e não por vista.
 
2 Coríntios 5:7

sábado, 7 de julho de 2012

AZALEIAS EM BOTÃO



Esta azaléia ganhei de minha sobrinha  Raquel Parisi Menezes 
em janeiro. Depois de ser replantada, 
já floresceu várias vezes. Agora está com lindos botões. 
Com a chuva de hoje, ela ficou mais linda ainda.
 Não resisti em fotografar e compartilhar esta flor, que ainda em botão já me encantou.
Vejam as gotas de chuva nas folhas e botões. 
Simplesmente lindo!

"Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência."
Augusto Cury

E ponho as minhas palavras na tua boca,
 e te cubro com a sombra da minha mão;
 para plantar os céus, e para fundar a terra, 
e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.

domingo, 1 de julho de 2012

A ARTE DE SER FELIZ

imagem google


Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles